Nós não precisamos do seu dinheiro

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
Oi, gente, o post de hoje é um pouquinho mais elaborado que o anterior. Do que eu to falando? Bom, o texto a seguir foi escrito por mim para estudar para a prova de Geografia. Quando faço esse tipo de resumo, ele tem sempre um pouco da forma que eu escrevo para a internet, como se estivesse falando com o leitor, então a estrutura está bem parecida, mas ele traz algumas informações que tive que aprender - e, dessa forma, criticar.

A Dívida Externa é a soma dos empréstimos que um país faz com o FMI e o Banco Mundial.
Ao longo dos anos, todas as quantias emprestadas de dinheiro vão se acumulando, somando bilhões e trilhões de dólares.
O maior problema é que, quase sempre, essa dívida é impagável, graças aos montantes de juros cobrados sobre o valor bruto dos empréstimos. Além disso, em vários países a dívida externa equivale a uma cota enorme do PIB (Produto Interno Bruto, ou seja, a soma das riquezas que um país produz ao longo de um ano) da nação ou mesmo é maior que ele.
Embora alguns países, como o Brasil, tenham dinheiro o suficiente para quitar a dívida - no nosso caso equivale a apenas 7% do PIB - é isso que mantém o mundo capitalista funcionando.
Basicamente a gente pega emprestado, eles (o Banco Mundial e o FMI) jogam juros absurdos por cima e a dívida cresce. Então os órgãos credores (que emprestam) impõem algumas regrinhas, obrigando-nos a abrir as empresas estatais, que são a nossa maior fonte de renda. E quem lucra com isso? Não os pobres, é claro. Quem mais ganha são os países ricos, que são donos ou sedes das transnacionais que invadem nossas fronteiras e impõem novos hábitos para a nossa gente.
Ou seja, a dívida mantêm a globalização funcionando, que, por sua vez, incentiva o capitalismo, que faz aumentar os lucros dos ricos e diminuir o dos pobres - o que equivale a dizer: BRASIL.
Então por que não quitar a dívida já que ela é tão pequena em relação ao nosso PIB? Bem, eu também queria entender; tudo o que sei é que é graças aos empréstimos que o país funciona, cria projetos e investe nos setores da saúde, educação, segurança e o que mais for. Ou pelo menos deveria fazê-lo, em geral, alguns governantes corruptos pegam dinheiro emprestado para o próprio bolso e quem tem que pagar é a gente... e este é mais um motivo pelo qual deveríamos fiscalizar nossos representantes (mas é assunto para outro post). 
Charge retirada do blog: dissidentex.wordpress.com

Enquanto isso a Dívida fica lá parada, ou sendo acumulada, já que nenhuma nação é obrigada a pagar, apenas deve quitar os juros e amortizações cobrados pelos órgãos credores.
Charge retirada do blog: fora-de-cena.blogs.sapo.pt
De certa maneira todos os países (sim, até os EUA, que tem a maior dívida externa, US$ 14,7 bilhões)  desaprenderam a usar as próprias pernas para caminharem e usam como muletas os empréstimos feitos pelo FMI e pelo Banco Mundial.
Às vezes eu me pergunto o que aconteceria se um país parasse de depender tanto dos outros para existir. Quais os efeitos a curto prazo? E com o tempo, haveriam reflexos positivos?
Você já parou para pensar sobre o assunto? Se não, pare e reflita. Se sim, comenta aí.
Pra terminar, um trechinho de Price Tag, música da Jessie J. com o B.o.B:

"Não é sobre o dinheiro, dinheiro, dinheiro
Nós não precisamos de seu dinheiro, dinheiro, dinheiro
(...)
Por que todos estão tão obcecados?
Dinheiro não pode comprar felicidade"

Que tal, hein? Brega demais?
Comente ^-^

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